Nos últimos dias circulou o vídeo do ex-candidato a vereador e liderança política, Daniel Foca (PL), em que reclama que “saiu da lista” da Câmara Municipal de São Luís.
A lista que Foca se refere é um pagamento mensal feito pelo poder legislativo municipal. Acontece, o que Foca fez, sem perceber e por naturalizar este tipo de ‘auxílio’, é que a liderança política pode ter exposto um esquema de pagamento paralelo e institucionalizado por vereadores e com anuência do presidente da Casa, o vereador Osmar Filho (PDT).
O nome de Daniel Vaz Abreu, vulgo Foca, não consta na lista de funcionários da Câmara Municipal de São Luís. Assim como Foca, outras lideranças também recebem tal pagamento e se beneficiam da “MESADINHA”.
Se recebe salário, quem paga? Se alguém paga, os direitos estão sendo recolhidos? Se não é salário, o que é? Consta em alguma prestação de contas, da Câmara Municipal ou do gabinete de algum vereador? Essas são respostas que o Ministério Público pode ter se resolver se aprofundar no caso. E vai encontrar muita coisa…