A prefeitura de Satubinha, administrada pela prefeita Dulce Maciel da Cunha, pode estar na mira da Polícia Federal, que vem investigando contratos superfaturados realizados com recursos destinados ao combate à Covid-19. Em Satubinha, contrato suspeito foi firmado com a empresa A.P.S. Macedo Eireli e apresenta mais 200% de superfaturamento.

A empresa inclusive já foi alvo de recomendação conjunta do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual, que pediram a anulação de um contrato de aquisição de medicamentos, firmado entre a Prefeitura de Imperatriz e a A.P.S.Macedo Eireli.

O contrato de R$ 50.075.84 entre a prefeitura de Satubinha e a empresa foi realizado via dispensa de licitação, para a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual destinados aos Agentes para atendimento dos Programas Sociais. Entre os equipamentos adquiridos, estão os aventais de proteção, comprados por R$ 19,00, mas encontrado por até R$ 5,99.

Já os protetores faciais apresentam 138% de superfaturamento, já que foram comprados por R$ 33,72, mas podem ser encontrados no mercado por cerca de R$ 12,50.

Por conta do superfaturamento dos produtos, os contratos devem ser alvos de investigação da Polícia Federal.