Com o objetivo de investigar os preços praticados em postos de gasolina no Maranhão, a Comissão Parlamentar de Inquérito do Combustível pode encontrar outros crimes praticados por empresários e chegar até grandes políticos Nesta segunda-feira (22), a CPI do Combustível teve sua segunda reunião na Assembleia Legislativa do Maranhão.

A redução do preço da gasolina, anunciada pela Petrobras na última sexta-feira (19) foi pauta da reunião dos deputados Roberto Costa (MDB), Ana do Gás (PCdoB), Rafael Leitoa (PDT), Ricardo Rios (PDT), Zito Rolim (PDT) e Wellington do Curso (PSDB), além do presidente da comissão, o deputado Duarte Júnior (Republicanos).

A CPI comandada por Duarte já solicitou informações para a Secretaria Estadual de Fazenda, Delegacia da Receita Federal, Ministério Público, entre outros órgãos, além de revendedoras e distribuidores de combustível. Com essas informações, como o acesso ao fluxo de caixa e relação posto/revendedora, os preços colocados na bomba podem ser apenas a ponta de um iceberg muito maior.

A CPI que tem 120 dias para apurar e investigar – e pode prorrogar por mais 120 dias – deve ter acesso a documentos e alcançar políticos e empresários, sem sombra de dúvidas.

Vale a pena ficar de olho na CPI, principalmente nos seus bastidores.