R$ 672.247,75. Segundo o sistema do Tribunal de Contas do Estado, esse é o valor dos últimos contratos realizados pela prefeitura de Monção com recursos da Saúde. O problema é que o dinheiro, que deveria ser investido no combate à Covid-19 no município, foi usado para contratar a empresa M.A. OLIVEIRA VELOSO para o fornecimento de materiais gráficos e, ainda, em contrato com a F. EDSON DA S. CARVALHO para o fornecimento de material permanente como, fogões, TVs de led, liquidificadores, entre outros.

Além de R$ 533.191,73 em adesivos, banners, cartilhas, receituários e outros materiais gráficos, em contrato de R$ 139.056,02 foram adquiridos equipamentos como três TVs de led, quatro liquidificadores, duas geladeiras, quatro fogões, 37 ar condicionados, entre outros equipamentos.

Além de, conforme os documentos, usar recursos da saúde de forma suspeita, a prefeitura de Monção, administrada pela prefeita Klautenis Deline Oliveira Nussrala, pode ter adquirido com recursos federais destinados ao combate à Covid-19 produtos faturados em até 300%, como já denunciado em matéria do blog. Além de contratos que apresentam superfaturamento, o município foi alvo de representação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) por não ser transparente quanto aos gastos relacionados ao enfrentamento do novo coronavírus.

Enquanto isso, a Polícia Federal segue investigando municípios com contratações suspeitas como estas realizadas pela Prefeitura de Monção. Se comprovado o uso de recursos federais em contratos irregulares, a gestora municipal e os secretários responsáveis podem até ser presos, como aconteceu em outros municípios maranhenses.