O Superintendente de Limpeza Pública de Imperatriz, Alan Johnes Oliveira Sousa, será investigado por uma série de denúncias envolvendo nepotismo e cobrança indevidas de verbas de funcionários.

De acordo com a denúncia, Alan Johnes vem praticando atos consistentes de nepotismo e, em razão do cargo que ocupa, vem utilizando bens e serviços da Empresa Sellix Ambiental, que deveriam estar sendo utilizados nos serviços de coleta de lixo no Município.

Ele também exerce o cargo de fiscal da empresa contratada e teria exigido de diversos funcionários da SELIX, que trabalham na limpeza urbana, o repassasse do valor de R$ 200,00 (duzentos reais), atribuindo aos mesmos o suposto sumiço de um equipamento da empresa.

Segundo o relatório que está em poder de Ministério Público, em que houve contatos feitos com outros funcionários e ex-gestores de empresas que já atuaram no mesmo serviço atualmente executado pela SELLIX AMBIENTAL E CONSTRUÇÕES LTDA, foi possível identificar um padrão de conduta do investigado.

Ficou claro que o uso da máquina pública municipal para pagamento de favores, bem como para benefícios agentes públicos, da mesma forma que foi constatado que a utilização de veículos e de máquinas da empresa SELLIX, também é feita por outros funcionários para fins particulares, indicando um suposto esquema de desvio de verbas públicas.

Também foi identificado esquema de pagamento de propina por representantes da SELLIX, para que a empresa saísse vencedora do contrato licitatório, celebrado entre o Município de Imperatriz e a Sellix Ambiental e Construções Ltda, que estão sendo investigados pelo TCE. Até o momento, não foi indicado qualquer colaboração do Prefeito Francisco de Assis Ramos na condução da licitação e nem do contrato.

A instituição vai continuar as investigações de indícios da prática de crime de peculato e licitatórios, além de outros crimes que podem vir a ser identificados durante o curso da investigação.