Neste final de semana foi registrado mais um dos diversos casos e relatos de práticas racistas cometidas pelo restaurante Flor de Vinagreira, localizado no Centro Histórico de São Luís.

Dessa vez, a vítima foi uma mulher identificada como Carla Coreira, que usou uma rede social para denunciar o caso. De acordo com a vítima, ela foi barrada por um segurança do estabelecimento, quando se aproximava para cumprimentar uns amigos brancos que estavam sentados em uma das mesas do restaurante, que fica em uma calçada do Reviver.

Ao ver a situação, o segurança teria ido até a mesa perguntar se Carla estaria incomodando os clientes. Essa não é a primeira e, talvez nem a última vez, que o restaurante é acusado de racismo.

Em dezembro do ano passado, um jovem negro identificado como Guilherme também foi vítima de racismo por um segurança do Flor de Vinagreira. De acordo com Guilherme, o caso aconteceu quando o mesmo iria entrar no estabelecimento e um segurança impôs a mão na porta que estava livre e perguntou: “para onde você vai?”, bloqueando apenas a passagem dele e não de outros clientes.

Guilherme atribui o fato à cor de sua pele e por estar de chinelo e moletom enquanto outros clientes brancos também “desarrumados” não foram barrados.

Ainda segundo Guilherme, na sua saída do restaurante ele teria pedido mais respeito por parte do segurança, e o mesmo sorriu com desdém. Um outro segurança do estabelecimento ainda se aproximou para intimidá-lo.

Como se não bastasse os proprietários do restaurante, de maneira ridícula e com discursos fracos, feitos e repetitivos, constantemente entram nas suas redes sociais para prestarem esclarecimentos negando as atitudes dos seus funcionários.

O restaurante que é do empresário e presidente do Sindicatos dos Bares e Restaurantes Francisco Neto, é muito frequentado por turistas que visitam a cidade.