A amostra foi coletada há um mês, em 7 de março. O caso é importado, isto é, veio de outro país, com “provável origem” da África do Sul, mostra o laudo. Outro documento, também obtido pelo GLOBO, mostra que o Butantan notificou a Rede Cievs na quarta-feira e que o paciente tem esquema vacinal completo.
Entre os sintomas apresentados, estão coriza, distúrbios de olfato e de paladar, dor de cabeça, tosse, febre e dor de garganta. Os sintomas começaram em 17 de fevereiro e o homem já está recuperado.
O Ministério da Saúde confirmou que foi notificado na quarta pelo Instituto Butantan sobre o primeiro caso da variante XE. Informou também que faz “o constante monitoramento do cenário epidemiológico da Covid-19”, e defendeu a importância de completar o esquema vacinal para evitar o avanço de novas variantes no Brasil.
Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que monitorava a subvariante, que surgiu a partir de uma recombinação das versões BA.1 e BA.2. Sem detalhar esse acompanhamento, o ministério diz que busca fortalecer a vigilância genômica. É esse trabalho que identifica as linhagens do coronavírus que circulam no país. O avanço da vacinação, segundo a pasta, seria a principal estratégia para conter a subvariante.