“Estou pronto”. Este foi o discurso utilizado pelo atual prefeito de São Luís Eduardo Braide (Podemos) durante as eleições municipais de 2020, despertando na população (até então indignada com a gestão Edivaldo) o desejo corriqueiro de mudança. Braide vinha de um segundo lugar nas eleições de 2016 e era o favorito naquele pleito.
Após um ano e dois meses de mandato, vacina foi a única ação de relevância dentro da sua gestão até o momento, mas com zero mérito, isso porque houve o risco da variante indiana, fazendo com que o Ministério da Saúde destinasse mais doses para a capital. Somente.
Como se não bastasse a pandemia, vieram mais greves de ônibus e mesmo se posicionando contra o aumento das passagens, dizendo que havia sido pago subsídio de R$ 20 milhões aos empresários, a passagem aumentou, a conta chegou para o consumidor e ninguém fez absolutamente nada (muito menos o Prefeito que “estava pronto”).
Passagens nas alturas, ônibus sem ar-condicionado e boa parte da frota circulando com ônibus antigos, isso sem contar a limitação de percentual de frota nas ruas que ainda existe, são o preço pago pelo ludovicense e, também, pelos moradores dos outros municípios da Ilha.
Na capital, onde bairros periféricos também denunciam a todo momento nas redes sociais a falta de coleta de lixo, a manutenção do mato em ruas e avenidas, além da iluminação pública, o Braide que temos não parece estar nada pronto pra cuidar de quem vive na capital maranhense, já que a São Luís mostrada nas redes oficiais do governo não é a mesma São Luís de verdade. Uma versão “2.0” do Edivaldo? Talvez, mas até que ele tem feito falta mesmo.