Como um bom bolsonarista, Eduardo Braide (Podemos), prefeito de São Luís, faz do seu primeiro “grande ato” de governo um aceno para os empresários de São Luís.
Depois do blog do Werberth Saraiva dizer que Braide ainda não havia lançado nenhum programa de impacto, Braide resolveu chamar a alteração de uma lei de programa, com o intuito de valorizar um ato que não deve ser significativo na vida do empresariado.
A lei que estende a isenção de alvará foi aprovada na Câmara Municipal de São Luís nesta segunda-feira (11) e só teve um objetivo: passar a impressão que está trabalhando muito no início de mandato. Na primeira coletiva, quando falou da criação, Braide disse que com o alvará zero o empresário iria atravessar pela crise da pandemia e ainda poderia contratar mais pessoas.
O que Eduardo Braide não contou foi o preço de um alvará. É um valor irrisório dentro do custo de uma empresa. Não daria, inclusive, para contratar um funcionário com a extinção do pagamento.
Na batida que a gestão Braide iniciou provou que ele vai conversar muito bem com as elites, enquanto com os mais vulneráveis Eduardo Braide ainda não deu nem tchau.
Para os amigos, tudo. Para os pobres, nada.