O Ministério Público do Maranhão já recorreu da decisão da juíza Maria da Conceição Privado Rego, que concedeu liberdade provisória a Eduardo da Silva Noronha, de 25 anos, e que é investigado por sequestrar, manter em cárcere privado e de estupro de vulnerável contra uma menina de 12 anos do Rio de Janeiro.

A decisão aconteceu na quinta-feira (16) depois de audiência de custódia, e foi confirmada pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap). O órgão informou ainda que Eduardo vai ser monitorado por tornozeleira eletrônica, além de cumprir outras medidas cautelares.

A audiência aconteceu no mesmo dia em que a menor voltou para a sua casa, no Rio de Janeiro.

A ata da audiência de custódia não foi divulgada, mas a juíza teria levado em consideração um depoimento da menina na delegacia do Maranhão, que disse que foi com Eduardo por vontade própria.

O suspeito segue sendo investigado, até que a polícia do Maranhão decida por indiciá-lo ou não. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros do Rio de Janeiro também vai abrir uma investigação para apurar se ele cometeu crime de subtração de incapaz ao levar a menina.

As investigações mostraram que Eduardo conversava com a menina pela internet há dois anos, e a levou do Rio de Janeiro até São Luís, onde ele mora, em um carro de corridas por aplicativo. A menina conseguiu enviar uma mensagem para irmã e isso foi um dos indícios que ajudaram a polícia a localizá-la.

A garota desapareceu no dia 6 e foi encontrada na terça-feira (14), no bairro Divinéia, na periferia de São Luís.