As atenções do período neste pós-eleição estão voltadas para o sucessor de Flávio Dino. De um lado Weverton Rocha, senador pelo PDT e do outro Carlos Brandão, vice-governador pelo Republicanos.

Por conta da tensão criada desde as eleições de São Luís e as faíscas que continuam ocorrendo por meio da imprensa, Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, terá um árduo trabalho de pacificar essas relações para não cometer o mesmo erro de São Luís.

E Dino já admitiu, durante entrevista na TV Mirante, para o jornalista Cabalau, que não vai errar novamente.

Na dele, e o segundo da linha sucessória, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), pode ter o papel fundamental de pacificar uma eleição que não tem contraponto fora do grupo Flávio Dino. Othelino Neto consegue, inclusive, a aprovação de setores da oposição. A nanica oposição na Assembleia já declarou diversas vezes que vota em Othelino para o senado ou mesmo para o governo.

Se Flávio Dino quiser ter o grupo na mão terá que pensar, também, no nome de Othelino para assumir o governo a partir de abril de 2022 e ser candidato à reeleição. A conta é simples e os fatos e argumentos estão colocados na mesa.