Radar on-line/Veja – A
segunda instância do Tribunal de Justiça do Maranhão julga na próxima
terça-feira um recurso do Estado do Maranhão contra uma condenação a
pagar à empresa Remoel Engenharia uma dívida herdada da Companhia
Energética do Maranhão (Cemar), privatizada em 2000.
segunda instância do Tribunal de Justiça do Maranhão julga na próxima
terça-feira um recurso do Estado do Maranhão contra uma condenação a
pagar à empresa Remoel Engenharia uma dívida herdada da Companhia
Energética do Maranhão (Cemar), privatizada em 2000.

Dono do Sistema Mirante de Comunicação, irmão da ex-governadora Roseana Sarney.
Estima-se que a dívida possa chegar a
200 milhões de reais. A Remoel é controlada por amigos de Fernando
Sarney, que sempre negou ser o verdadeiro dono da empresa.
200 milhões de reais. A Remoel é controlada por amigos de Fernando
Sarney, que sempre negou ser o verdadeiro dono da empresa.
A propósito, diante da cobrança, Flávio
Dino apresentou ao Tribunal de Justiça do Maranhão uma ação direta de
inconstitucionalidade contra um artigo da lei que privatizou a companhia
elétrica. Diz o artigo que cabe ao estado assumir as dívidas da
companhia que resultem de sentenças de ações judiciais que tenham sido
distribuídas entre 31 de janeiro e 9 de maio de 2000, mas que só tenham
sido concluídas depois desse prazo.
Dino apresentou ao Tribunal de Justiça do Maranhão uma ação direta de
inconstitucionalidade contra um artigo da lei que privatizou a companhia
elétrica. Diz o artigo que cabe ao estado assumir as dívidas da
companhia que resultem de sentenças de ações judiciais que tenham sido
distribuídas entre 31 de janeiro e 9 de maio de 2000, mas que só tenham
sido concluídas depois desse prazo.
Dino argumenta que o artigo é
inconstitucional porque não definiu o montante das obrigações assumidas,
o que seria impossível, já que a lei foi sancionada antes de a Justiça
decidir o valor a ser pago em cada uma delas.
inconstitucional porque não definiu o montante das obrigações assumidas,
o que seria impossível, já que a lei foi sancionada antes de a Justiça
decidir o valor a ser pago em cada uma delas.
Domingos costa