A mãe do homem preso, nesta quinta-feira (24), após ejacular em uma vendedora, disse que o filho cometeu o crime porque teria sido desafiado em grupo de WhatsApp.

O caso aconteceu em uma loja de roupas localizada no bairro João Paulo, em São Luís.

Em entrevista, a mulher disse ter descoberto sobre o desafio quando o filho já estava na delegacia.

“Diz que foi um desafio de grupo. Ele me pediu perdão e disse que mandaram ele fazer isso”, contou.

O delegado Jefferson Portela, responsável pelo caso, também falou sobre o possível desafio que teria motivado o homem a cometer o crime.

“Ele disse que recebeu o desafio de ejacular em uma mulher em um grupo de WhatsApp. Então foi lá e cumpriu o desafio para ganhar um prêmio”, pontuou o delegado.

O caso

A vítima informou à polícia que o homem se aproximou dela para supostamente comprar roupas infantis, na manhã de quinta-feira.

Porém, segundo a mulher, desde que entrou na loja, o homem se mostrava nervoso. A vítima disse que enquanto ela pegava as peças, o homem ejaculou nos cabelos e nas costas dela.

A vendedora relatou ainda que de início não percebeu o que havia acontecido. “Eu olhei pro teto e pensei: ‘será que caiu alguma coisa em mim?’. Eu nunca imaginei que seria isso. Peguei as peças e levei para o caixa, mas o tempo todo me sentindo suja”.

Depois do ato, o homem saiu da loja alegando que iria em uma farmácia sacar dinheiro para pagar as roupas escolhidas.

A vítima então mandou mensagem à sua chefe, que tem acesso às câmeras de segurança do local, para saber o que tinha ocorrido.

Nesse momento, a vendedora recebeu em seu celular as imagens do homem tocando no no pênis e ejaculando em suas costas e cabelos.

Ainda na manhã de quinta-feira, a vítima foi à delegacia prestar depoimento e denunciar o crime.

Prisão

Após receber a denúncia da vítima, a polícia localizou e prendeu o suspeito dentro de uma outra loja no João Paulo, localizada na mesma avenida do estabelecimento onde aconteceu o crime.

No momento da prisão, o homem afirmou à guarnição que cometeu o crime por ter “uma compulsão de natureza sexual”. Em seguida, a polícia encaminhou o suspeito para a delegacia, onde o autuou pelo crime de estupro.