O senador Roberto Rocha foi o primeiro entrevistado da série que irá trazer ao público as opiniões e propostas dos principais candidatos ao governo no JMTV1. O candidato voltou a lamentar o governo Flávio Dino. Rocha também afirmou que, se for eleito, deve implementar um programa de desenvolvimento inédito no estado.

Roberto Rocha foi questionado sobre sua ruptura com o governador Flávio Dino. Os dois integraram uma ampla aliança em 2011 que se alastrou até 2014. Poucos meses após as eleições, os dois romperam.

“Eu escolhi o Flávio para ser aliado. Só que ao chegar ao governo, ele me escolheu para ser adversário. Porque não tem projeto de estado e nem mesmo de governo, ele só tem projeto de poder”.

Roberto Rocha afirmou que descobriu ter visões diferentes sobre mundo, Brasília e Maranhão. O senador também lembrou que os dois maiores partidos da chapa de Flávio em 2014, no caso PSDB e PSB foram levadas por ele até a chapa.

Contas públicas

Durante a entrevista Roberto Rocha falou da situação das contas públicos. Para o tucano, po estado encontra-se em uma situação ruim. Rocha afirmou que os recursos do governo devem ser oriundos da atividade econômica. Como nos três últimos anos, segundo o candidato, teve-se uma queda na renda dos maranhenses, “restou ao governo aumentar imposto e pedir dinheiro emprestado”.

“Quando isso acabou, restou a ele ir no fundo previdenciário, um dinheiro que não é do estado, que é dos velhinhos. Ele está hipotecando o futuro dos velhinhos. Ele saqueou o dinheiro da previdência”

Roberto Rocha referia-se ao fato de que o governador Flávio Dino (PCdoB) sacou mais de R$ 1 bilhão nos últimos anos do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadorias (Fepa).

O candidato afirmou que seu governo irá promover o fomento da atividade econômica, uma espécie de “exploração econômica da riqueza”. Para isso, o tucano deve tocar um projeto inédito de desenvolvimento. Ele criticou a dicotomia, segundo ele estéril, de “Anti-Sarney versus Sarney”.

Como principais medidas, o candidato afirmou que deve fazer severos investimentos em infraestrutura e capacitação para retomar o desenvolvimento econômico.