ENTENDA O CASO:

Tudo começou em novembro de 2017 com uma série de demissões em massa dos professores, zeladores e assistentes administrativos antes mesmo do ano letivo começar.

O próximo absurdo se deu com o ATRASO DO PAGAMENTO DO DÉCIMO que só foi pago dia 29 de Dezembro de 2017, sendo que a Lei determina que esse pagamento seja feito até dia 20 de dezembro.

Mas pasmem não para por aí! Os funcionários passaram as festividades de final de ano a “ver navios” pois o SALÁRIO DE DEZEMBRO não foi pago aos profissionais da educação, causando revolta a classe, pois em 20 anos de gestão pública nunca concursados e estáveis tiveram seus salários atrasados.

A situação catastrófica se arrastou por dois meses. Mas não se findava por aí, a série de barbárie contra a classe dia educadores municipais. Foi então que de  forma mais ditatorial foi imposto pelo prefeito Laércio Arruda, que a mudança da carga horária dos profissionais que de 13 horas aulas devem passar a dar 16 horas, causando uma revolta sem tamanho a classe organizadora que através de seus representantes legais começaram a se defender dessa imposição “bizarra”
OS FATOS
Em 1• de fevereiro os profissionais da educação reuniram-se na Câmara de Vereadores para definir ações contra o que está sendo chamado de retrocesso na educação municipal.

O aumento na carga horária, que está sendo colocado pela Secretaria de Educação, provocou revolta nos educadores. Se confirmado, o número de aulas semanais para cada professor da rede municipal de ensino passará de 13 para 16 horas, podendo também a hora/aula passar de 50 para 60 minutos.

O encontro foi organizado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão-Sinproesemma( núcleo de Lago da Pedra), Valdielson Moura.

A categoria ganhou apoio dos vereadores Thiago Sá e Moisés do Lago Preto, ambos participaram da reunião.

Com apoio do sindicato, os professores irão fazer campanha para que seja mantido o que, segundo o Sinproesemma, está na lei.

A diretora estadual do Sinproesemma, Janice Nery, enviou nota orientando o núcleo de Lago da Pedra.

“Ocorre que, historicamente, no Brasil, a duração da hora/aula dos professores nas redes públicas, varia entre 45 e 50 minutos. Essa prática é reconhecida inclusive pela justiça, que já deu inúmeras decisões favoráveis aos docentes brasileiros”, explica a secretária.
O Sinproesemma também reafirma que a nota técnica do Ministério Público Estadual e Parecer 18/2012 do Conselho Nacional sobre o tema não têm nenhum valor jurídico, “pois são apenas recomendações e orientações”.