Edson Lobão aos seus 82 anos ainda não se cansou da política, ou melhor do poder. 

 Com uma ficha corrida Lobão agora tenta mais uma eleição, os privilégios obtidos ao longo de sua vida pública foram muitos. 

 O “Esquálido” como ficou conhecido após Henrique Valladares contar à PGR que foram pagos 5,5 milhões de caixa dois por sua atuação  em favor da Odebrecht no projeto da usina hidrelétrica de Jirau. Está sim enfadado da política. Porém o maior sonho de seu filho Edson Lobão, ou Lobão filho como é conhecido, é que o pai se eleja e se aposente. Sendo assim Edinho assume o cargo e fica por oito anos, senador da república federativa do Brasil. 

Lobão filho sempre “atuou” de perto no mandato de seu pai, não só ele mais também “aquele que mora no Rio de Janeiro” como ficou conhecido Márcio Lobão após ser alvo da operação Leviatã.

Operação Leviatã foi o nome dado à operação deflagrada pela Polícia Federal em 16 de fevereiro de 2017. Trata-se de um desdobramento da Operação Lava Jato. Entre alvos da operação estava os principais envolvidos em um esquema de repasse de valores ao filho do senador Edson Lobão. 

Márcio Lobão não é o único dos filhos do senador envolvido em escândalos, Edinho Lobão que foi candidato a governador do Maranhão e é candidato a suplente de seu pai nas eleições deste ano também se envolveu em escândalos, pode se destacar que foi investigado por supostamente ter recebido pagamentos irregulares feitos pelo Grupo Bertin – ligado ao pecuarista José Carlos Bumlai.    Ele teria recebido repasses de ao menos 8 milhões de reais. Lobão Filho afirmou na época que o valor se referia a uma “intenção de vender uma participação societária para o grupo”, mas a operação “acabou sendo cancelada”. “Não houve, de forma alguma, recursos transferidos entre as partes, ou seja, foi simplesmente um negócio anulado”, afirmou.

O clã Lobão “perambula” pelo interior do estado em busca de votos, alguns supostamente com abstinência de privilégios, e outros apenas querendo manter o “status” de neta e filho de senador.