A construtora Amorim Coutinho, responsável pelo empreendimento Cidade Verde 2, em Paço do Lumiar, vem causando sérios transtornos aos clientes após descumprir o cronograma de entrega das casas.

O prazo dos contratos para entrega dos imóveis para alguns clientes vencia em Julho de 2017 e para outros em Dezembro de 2017, no entanto, a construtora enviou um e-mail informando que repactuou os prazos com a Caixa, dividindo assim a entrega dos imóveis em 3 etapas.

A primeira etapa, conforme estabelecido, teria ficado para Fevereiro (etapa 6), Abril (etapa 7) e Maio ( etapa 8) de 2018. Acontece, que mesmo após estender o prazo, a empresa atrasou tudo novamente. Algumas casas da etapa 6 foram entregues em mês de março depois de muita pressão dos compradores, e algumas da etapa 7 foram entregues em Abril. Porém, em maio, nenhuma casa da etapa 8 foi entregue.

A empresa simplesmente adiou a entrega pela terceira vez, enviando um e-mail dizendo que repactuaram com a Caixa novamente sem dá qualquer justificativa plausível para o adiamento. Depois de várias reivindicações de compradores, a construtora explicou que só poderia entregar a etapa 8 em Agosto de 2018, descumprindo assim, o contrato que permitia um atraso na obra de no máximo 180 dias para os contratos de dezembro de 2017.

Agora, após de ter descumprido o contrato e adiado a entrega das casas por 3 vezes de forma ilegal,  a empresa tenta às pressas, fazer uma especie de ‘reforma’ nas casas que, segundo denuncias de clientes, apresentam problemas como mofos e infiltrações.

Na tentativa de justificar as ‘cagadas’ na construção do empreendimento imobiliário, a construtora tenta colocar parte da culpa na BRK ambiental – que teria atrasado na construção de uma estação elevatória de tratamento de esgoto e, por esse motivo, não conseguiu entregar as casas da etapa 8. A empresa tenta colocar culpa ainda, na Companhia Energética do Maranhão (Cemar).

Depois de vários meses de transtorno, os clientes informaram ao titular do blog que as desculpas usadas pela empreiteira já não convencem e, caso não apresente mais clareza quanto ao andamento para entrega das casas, irão recorrer a Justiça.

Os clientes informaram ainda, que são obrigados a pagar uma taxa mensal mesmo diante de toda falta de respeito e irresponsabilidade por parte da empresa.

OBRAS PELA METADE

De acordo com denúncias dos moradores, casas da etapa 8 apresentam várias inconformidades. Entre elas, está a falta de pintura, falta de reparos na parte externa do imóvel,  além da falta de asfalto em algumas quadras.

CLIENTES SE REVOLTAM

Clientes afirmam que quando ligam para o escritório da construtora,  recebem apenas informações mentirosas, e que assim que tentam ligar novamente, não são sequer atendidos. Muitos se dizendo revoltados com a situação, e que a empresa conseguiu transformar a realização de um sonho em um constante pesadelo.

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Veja abaixo e-mail enviados os clientes: