Desembargador Luiz Gonzaga foi justo ao decidir pela recondução de Indalécio, prefeito legítimo, ao comando do Executivo.

A justiça aconteceu e trouxe alívio aos cidadãos nunesfreirenses, que de forma alguma podem aguentar mais uma troca repentina de prefeito. O desembargador Luiz Gonzaga Almeida Filho foi sábio e justo ao decidir, no dia 30 de julho, reconsiderar sua decisão inicial e, assim, reconduzir o prefeito legítimo, eleito com 7.995 votos (sete mil, novecentos e noventa e cinco votos), Indalécio Wanderlei Vieira Fonseca, ao seu cargo.

Além de aliviar e trazer alento para os cidadãos nunesfreirenses, que, repito, não aguentavam mais a mudança no Executivo, Luiz Gonzaga conseguiu fazer com que a supremacia popular fosse respeitada. Vale ressaltar, que em decisão de outrora o mesmo desembargador, decidiu que Indalécio fosse afastado para aguardar a perícia médica fora do cargo, esta marcada para uma data ‘X’ que logo depois foi adiada, não por decisão de Indalécio, que como todos sabem e percebem está bem e disposto, mas pode decisão da justiça.

Pronto para ser avaliado por qualquer junta médica, o prefeito eleito pelo povo só ficou sabendo do adiamento da perícia quando já se deslocava para fazê-la. Mesmo assim se prontificou a respeitar a justiça, como sempre fez ao longo da sua vida.

Senhores, o ato de reconsiderar sua decisão inicial, além de corroborar o que já havia decidido o então juiz da Comarca Aurimar de Andrade Arrais Sobrinho, quando também decidiu que o vice-prefeito retornasse para as suas funções de vice e que Indalécio aguardasse a perícia no cargo de prefeito, também reforçou que o voto, a decisão popular e a democracia ainda possuem valor nesse país tão carente de decisões justas.

E não reconsiderou à toa, o fez com base em laudos médicos, que também confirmaram as plenas condições cognitivas de Indalécio para a função que foi eleito, repito, por cerca de 7.995 nunesfreirenses.

Sem dúvidas, após uma decisão como esta, temos que dizer e reforçar a máxima de que a justiça tarda, mas não falha. Afinal de contas, quando se age pautado no certo não há possibilidade para as falhas, só nos resta parabenizar a Justiça brasileira por trazer paz aos cidadãos nunesfreirenses.

Agora, não se pode deixar de citar o fato do vice-prefeito, que não era parte interessada no processo, atualmente está recorrendo como parte interessada, querendo assumir o cargo de prefeito interino, mesmo com médicos afirmando que Indalécio está bem e apto. Como assim? Não são os médicos que devem dizer se o paciente está bom? Não são os eleitores que decidem na eleição quem deve ser prefeito da cidade?

Ora meus caros leitores as respostas para as duas perguntas já foram apresentadas.  Por laudos os médicos confirmaram a aptidão do Gago e por votos os eleitores confirmaram sua vontade. Há uma contradição no que disse e no que está fazendo atualmente o vice-prefeito, que outrora disse não ser médico para dizer se Gago poderia assumir ou não e agora não quer aceitar a decisão médica, tampouco a decisão do desembargador.

A população não consegue entender que vontade é essa de ocupar a cadeira de prefeito, não seria mais fácil e mais justo disputar as eleições em 2020?

Fernando Nascimento