Prédio da Prefeitura de Bom Jardim

Quitar dívidas das administrações anteriores é um desafio enorme da gestão atual desde que assumiu, e isso sem duvidas, compromete o investimento em outras áreas. O que era ruim, ficou pior ainda, pois segundo relatório, a Receita Federal do Brasil cobra em 2019 um novo débito referente aos anos de 2014 e 2015 de 14.416,688 milhões que somada a outro debito de mais de 20 milhões já renegociados pela prefeitura, chega a quase 35 milhões de reais.

Além das dificuldades herdadas, o Prefeito Dr. Francisco Araújo já destacou que a dívida em sua totalidade é impagável, pois a arrecadação do município que foi afetada com a crise econômica do país, e o orçamento municipal hoje, tem sido insuficiente para honrar serviços que garantem a manutenção e funcionamento da cidade, como administração, saúde e educação.

Nos primeiros anos a gestão conseguiu limpar o nome do município e ter de volta as certidões que permitem receber recursos, através de financiamento para viabilizar obras e também a liberação de emendas parlamentares e assinaturas de convênios, porem neste ano, a diminuição de repasses e a descoberta da “nova dívida” impacta diretamente as receitas do município e a Prefeitura inclusive contesta na Justiça os valores desta ação.

Segundo a assessoria contábil da Prefeitura, essa dívida é ocasionada por ausência de recolhimento ou seja, na época, a prefeitura não depositou a contribuição do INSS dos servidores, para se ter uma ideia do tamanho da dor de cabeça, isso equivale a aproximadamente 2 anos do FPM do Município.

A equipe técnica da Prefeitura continua buscando soluções para que a população não seja totalmente prejudicada, seja com ações na justiça ou parcelamentos.