Vivemos um período de franco predomínio do Judiciário no jogo político. É dos juízes (e do Ministério Público) o protagonismo do debate e da decisão pública no cenário de crise.
A proximidade entre o judiciário Maranhense e os políticos daqui é algo de se estranhar.
É obvio que á harmonia entre os poderes é um dos fatores primordiais para o desenvolvimento de qualquer estado, mais é possível alertar que tudo que é demasiado acaba pegando mal.
O que vem acontecendo no Maranhão é uma mistura bem imoral dos políticos com boa parte do judiciário. Os políticos de poder não devem interferir na politica do judiciário e nem tão pouco o contrário. Não é o que se vislumbra aqui.
É difícil acreditar que o relator de um processo receba uma medalha de honra cujo autor da honraria é réu e depende daquele entendimento para ser inocentado ou culpado, no Maranhão é corriqueiro acontecer.
Mais difícil ainda é os políticos fazerem suas campanhas sabendo que tem como concorrente o filho do presidente do egrégio estadual.
É importante saber que o judiciário não pode sentar na cadeira do político e o politico não pode sentar na cadeira do judiciário.
Precisamos debater mais sobre qualquer ativismo togado!