Dentro e fora da política maranhense, Carlos Brandão e Josimar de Maranhãozinho são vistos como políticos que têm a necessidade natural de cumprir com aquilo que se propõem a fazer, com o que prometem. Uma virtude escassa no meio político, mas que vem sendo honrada pelos dois e quem diz isso é a história.
Carlos Brandão, vice-governador há mais de sete anos, já ocupou cargos de chefia em outros governos, sendo, inclusive, deputado federal. Ao longo de sua jornada, sempre se fortaleceu com seus aliados de caminhada, compartilhando projetos e honrando seus compromissos. Profissional que sabe como ninguém o funcionamento da máquina pública e da política. Não à toa está preparado para continuar cumprindo seus compromissos com todos os maranhenses.
Josimar, por sua vez, possui seus vinte anos de política no Maranhão, já foi eleito deputado estadual e federal mais votado da história da política maranhense, quebrando recordes nas urnas. Assim como Brandão, é visto na política como um homem que afiança a sua palavra e cumpre. Não quebra seus compromissos, apesar de já ter sido prejudicado diversas vezes por sua virtude. A exemplo disso, foi o apoio que deu ao então candidato a prefeito Duarte. Deu todo o suporte necessário à frente do PL, chegou ao segundo turno, não conseguiu êxito nas urnas, mas seguiu no projeto até o último dia.
Do lado oposto desse cenário estão os senadores Weverton e Roberto Rocha, também pré-candidatos ao governo estadual. Rocha é um político de longe experiente, que possui história no cenário estadual e nacional. Seu pai, Luís Rocha, foi governador do Maranhão e, por esse motivo, sustenta nas rodas de conversa que a cadeira principal do Executivo Estadual deve ser sua por ser o mais técnico, o mais preparado. Entretanto, no mesmo cenário, é tido como um homem sem palavra.
A história o julga como traidor. Nas eleições de 2014, utilizou a imagem do governador Flávio Dino (PSB) para se eleger senador. Entretanto, em 2018, rompeu com o governo e se lançou candidato. A população percebeu a movimentação e deu o troco com uma votação insuficiente para eleger sequer um deputado estadual. Nas eleições municipais de 2020, reforçou a sua fama contra o deputado Wellington do Curso (PSDB). Prometeu apoio do partido, mas fez o que todos sabem.
Tudo isso comprova os motivos pelos quais é visto como um líder de si mesmo. Não possui apoio de nenhuma das 217 prefeituras maranhenses, diferente do que ocorre, por exemplo, com Josimar, que possui cerca de sessenta prefeituras, bancada própria de deputados federais e estaduais.
O senador Weverton, por sua vez, compartilha dos mesmos adjetivos do outro senador. Até tem apoio do seu partido, o PDT, e de suas respectivas lideranças, mas nenhuma delas pode dizer que ele seja um político que honra com seus compromissos. Prova disso são as promessas não cumpridas firmadas com gestores municipais ainda durante a campanha para senador em 2018. Outro exemplo foi o ocorrido em Santa Quitéria. O senador tomou o PDT de um ex-prefeita, em 20**, para dar a outro aliado, impedindo-a de concorrer às eleições daquele ano.
Se o critério para a escolha do próximo governador é ter palavra, Brandão e Josimar se mostram ser o que o maranhense precisa para os quatro próximos anos, pois quem tem palavra trabalha e honra seus compromissos com o outro, com o seu grupo e principalmente com a população.