Conforme a popularidade do presidente Jair Bolsonaro cai, diminuem as chances de ter o PP – e toda a sua estrutura nos estados – ao seu lado. Contrário à aliança, o grupo nordestino, liderado pelo vice-governador da Bahia, João Leão, um aliado de Jaques Wagner, articula para ter ao menos sete estados com o ex-presidente Lula no ano que vem.
Além da Bahia, Maranhão, Ceará e Pernambuco tendem a ficar com o PT ou com Ciro Gomes, do PDT. Há, ainda, conversas na Paraíba, em Alagoas e Sergipe.
De acordo com integrantes do partido no Nordeste, o ministro Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro, nada tem feito para impedir o movimento. O presidente em exercício da legenda, o deputado André Fufuca, é aliado de Flávio Dino, no Maranhão.
Ele tem dito que a legenda fará suas alianças de acordo com a realidade local.
Mesmo o Piauí, de Ciro Nogueira, caminha para se aliar ao PSDB. Mesmo que seja candidato ao governo do estado, o ministro, se apoiasse a reeleição de Bolsonaro, dividiria seu palanque com o candidato tucano, diz um aliado do estado.