Após denúncia sobre nepotismo realizado pelo Presidente da Câmara do município de Humberto de Campos, Luís Augusto Lopes Espíndola Filho, o Ministério Público estadual pediu que ele exonere imediatamente, todos os ocupantes de cargos comissionados, função de confiança ou função gratificada que detenham relação de parentesco em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau com o gestor, vereadores, prefeito, vice-prefeito, secretários municipais, chefe de gabinete, ou qualquer outro cargo comissionado no município.

O Ministério Público citou alguns nomes de funcionários que se enquadram no ato de nepotismo, como a tia do presidente da Câmara Municipal, Cleide Barros Carvalho, nomeada para o cargo comissionado de Tesoureira, Ayda Luanna Correia Cruz Araújo (tia do vereador Railsinho do Periá), nomeada para o cargo comissionado de Assessora Legislativa, Betiane dos Santos Massarona (esposa do vereador Leonel), nomeada para o cargo comissionado de Assessora Legislativa, Fabiana Cardoso Santos (cunhada do vereador Hexley), nomeada para o cargo comissionado de Assessora Legislativa, Hugo Rafael Machado da Costa (sobrinho do vereador Hexley), nomeado para o cargo comissionado de Assessor Legislativo, Jéssica Santos Cruz (cunhada do vereador Federal Machado), nomeada para o cargo comissionado de Assessora Legislativa e Maycon Conceição Coutinho (sobrinho do vereador Zé Domingos), nomeado para o cargo comissionado de Assessor Legislativo.

O Ministério Público considerou inconstitucional as nomeações realizadas pelo Presidente da Câmara, Luís Augusto Lopes Espíndola Filho, por atentar contra os princípios da moralidade e razoabilidade. Além disso foi estabelecido o prazo de 10 dias para que a prefeitura e a Câmara apresentem documentos que comprovem o cumprimento da recomendação pelos gestores.