O Ministério Público Estadual investiga um suposto ato de improbidade administrativa em pagamentos de vantagens indevidas ao ex-secretário chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu, por meio de Alberto Youseff e seus emissários Marcos Antônio de Campos Ziegert e Rafael Ângulo Lopez, de forma a ocultar de R$600.000 (seiscentos mil reais) no mês de fevereiro de 2014.

De acordo com informações, uma mala de dinheiro contendo R$1.400.000,00 (um milhão e quatrocentos mil reais), teria sido entregue março de 2015 no Palácio dos Leões e uma caixa de vinhos caros, foi retirada na recepção do Hotel Luzeiros em São Luís, pelo ex-Secretário da Casa Civil João Guilherme Abreu, por meio do seu assessor, visando à obtenção de benefício econômico para a empresa Constran S/A – Construções E Comércio, com o pagamento do precatório, no valor de R$113.366.859,81 (cento e treze milhões trezentos e sessenta e seis mil oitocentos e cinquenta e nove reais e oitenta e um centavos).

Ainda de acordo com informações, o valor seria pago em vinte e quatro parcelas mensais, conforme acordo extrajudicial firmado com a Procuradoria Geral do Estado do Maranhão, ora representada pela então Procuradora Geral do Estado do Maranhão Helena Maria Cavalcanti Haickel.

Segundo o levantamento realizado pelo Processo Administrativo de Responsabilização (PAR), o acordo não teria nenhum benefício econômico ao Estado do Maranhão, quebrando a ordem legal para pagamento de precatórios judiciais, resultando em prejuízo ao erário e no enriquecimento ilícito da empresa Constran S/A – Construções E Comércio.