O município de Santa Inês é um dos 10 com maior riqueza do Maranhão. Tem em média 100 mil habitantes e se destaca por um comércio pujante e está privilegiadamente localizado na região Central do Estado, cortado por duas rodovias federais e uma ferrovia.

Se você não conhece a cidade, talvez agora ficou um pouco confuso ao ler esses resultados e quem saiba tenha perguntado: “sim, mas por que está sucateado”? Vamos lá. Antes de falar das sucatas propriamente ditas, elenco algumas situações que possam se encaixar dentro do sentido pejorativo de sucateamento.

Primeiro, com esse porte todo, Santa Inês não tem um hospital próprio. Historicamente o hospital utilizado como público, na verdade é particular e pertente ao casal de ex-prefeitos, Roberth e Vianey Bringel. Segundo, pela sua importância, não tem uma rodoviária decente à altura de sua gente. O local está numa ‘eterna reforma’… sem falar na degradação do principal mercado público e da necessidade de infraestrutura.

O ainda recém prefeito, Felipe dos Pneus, com menos de 90 dias no comando da atual gestão, tem grandes desafios. E não se sabe como ele e sua equipe vão agir para organizar a máquina pública para que seja eficiente. Porque estruturalmente está também sucateada. Pra se ter uma ideia, boa parte da pequena frota de veículos e máquinas está sucateada. Literalmente só sucata. A gestão pode até ter boa vontade de trabalhar, mas sem equipamento é praticamente inviável. Já viu pedreiro levantar parede sem sua colher para o manejo da massa?

O que se sabe é que a equipe está fazendo trabalho de recuperação dos poucos veículos que dá pra restaurar. E quem sabe, se livrar dessas sucatas…