O Ministério Público apura a denúncia protocolada em 2020 pela secretária substituta da SEPLU, Lenise Ferreira de Siqueira, relatando gravíssimas irregularidades e ilegalidades nos expedientes da SEPLU, cometida pelo ex-secretário Fidélis Uchôa.
Dentre as acusações, Lenise Siqueira destacou insubordinação de servidores, ingerência e abuso do ex-secretário nos serviços e junto aos servidores, como a prática de atos administrativos para benefícios de terceiros e coação para que servidores dividissem seus salários com o antigo chefe.
De acordo com informações, o ex-secretário acabou se afastando do cargo por conta das eleições de 2020, em que foi candidato a vereador e exigia dos servidores o pagamento de determinada quantia, conhecida como “rachadinha”, para ajudar na campanha, em troca de manter os servidores nos cargos comissionados.
Após não conseguir se eleger, aparentemente passou a cobrar propina de empreendedores que dependiam de alguma autorização da SEPLU. O Ministério Público instaurou um procedimento administrativo para acompanhar as investigações policial e administrativa de possíveis condutas ilícitas ou criminais de servidores públicos da Secretaria de Planejamento Urbano de Imperatriz.