Foto de arquivo de 26 de março de 2020 do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), no Palácio Guanabara, sede do governo estadual. — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Foto de arquivo de 26 de março de 2020 do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), no Palácio Guanabara, sede do governo estadual. — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

A Corte Especial é formada por 15 desembargadores. O voto do relator ministro Benedito Gonçalves foi acompanhado pelos ministros Raúl Araújo, Paulo Sanseverino, Isabel Galloti, Marco Aurélio Bellize, Sérgio Kukina, Joel Ilan Paciornik, Nancy Andrighi, Maria Thereza, OG Fernandes, Luis Felipe Salomão e Mauro Campbell Marques

Witzel é acusado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de capitais. O governador afastado foi denunciado pelo Ministério Público Federal na operação Tris in Idem, que aponta corrupção na Saúde do estado.

A suspeita é de que o governador tenha recebido, por intermédio do escritório de advocacia de sua mulher, Helena Witzel, pelo menos R$ 554,2 mil em propina.

A descoberta do esquema criminoso teve início com a apuração de irregularidades na contratação dos hospitais de campanha, respiradores e medicamentos para o enfrentamento da pandemia do coronavírus.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que o governo do RJ estabeleceu um esquema de propina para a contratação emergencial e para liberação de pagamentos a organizações sociais (OSs) que prestam serviços ao governo, especialmente nas áreas de Saúde e Educação.