A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) informou nesta quinta-feira (11) que investigará e auxiliará na apuração e na adoção de medidas para reduzir os efeitos do vazamento de dados de mais de 100 milhões de brasileiros.

O ANPD é responsável por fiscalizar e editar normas previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A entidade também tem como competência zelar pela proteção de dados pessoais e dos segredos comerciais e industriais no Brasil.

Em nota, a ANPD disse que acionou a empresa que noticiou o fato, as companhias envolvidas, além de outros órgãos como, por exemplo, a Polícia Federal (Leia a íntegra da nota abaixo.)

“A ANPD está tomando todas as providências cabíveis. A autoridade oficiou outros órgãos, como a Polícia Federal, a empresa que noticiou o fato e as empresas envolvidas, para investigar e auxiliar na apuração e na adoção de medidas de contenção e de mitigação de riscos relacionados aos dados pessoais dos possíveis afetados”, diz trecho da nota.

A informação do vazamento foi divulgada nessa quarta-feira (10) pelo site NeoFeed e confirmada pela TV Globo. Segundo a PSafe, empresa especializada em cibersegurança, 103 milhões de contas de celulares foram vazadas em fevereiro – incluindo a do presidente Jair Bolsonaro.

A PSafe acredita que os dados seriam de duas operadoras de telefonia, mas a companhia ainda não conseguiu confirmar. Entre as informações divulgadas estão dados como CPF, número de celular, tipo de conta telefônica e minutos gastos em ligação.