Já na corrida eleitoral para 2022, deputados da base aliada de Flávio Dino e secretários estaduais disputam não só espaços e holofotes na mídia, mas também recursos e apoios que os levem à vitória em 2022. Nesse cenário, enquanto deputados governistas se contentam com migalhas, secretários estaduais que pretendem se candidatar mantêm um poderoso arsenal financeiro no controle de pastas importantes como infraestrutura, saúde e educação.

Entre os pretensos candidatos estão os secretários Clayton Noleto, secretário de Infraestrutura; Carlos Lula, de Saúde; e Felipe Camarão, da Educação. Os titulares das pastas mantêm um poderoso arsenal financeiro que pode lhes conferir vantagens em relação aos deputados que nada mais têm além de emendas parlamentares.

Só a secretaria de Educação detém R$ 3.039.315.194,00 do orçamento para 2021 e a da saúde, R$ 2.750.738.765,00. Já a de infraestrutura contará com R$ 440.475.688,00. Os dados são da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021. Enquanto isso, a Assembleia Legislativa sairá com a fatia de R$ 455.279.000,00 do Tesouro.

Além dos secretários que já manifestaram interesse na candidatura, ainda tem Rodrigo Lago, da Agricultura Familiar, mas que controlava até há pouco a Articulação Política e a Comunicação do Governo, pasta que foi desmembrada por Flávio Dino para tentar dar maior visibilidade à Rubens Júnior, que agora é secretário de Articulação Política e pode ser outro candidato do governo em 2022.