O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em entrevista coletiva virtual concedida nesta sexta-feira (1°), anunciou que as aulas das redes de ensino municipal, estadual e privada estão suspensas até o dia 31 de maio e só retornarão no dia 1° de junho em São Luís e nas cidades da Região Metropolitana.

Essa medida atende à decisão judicial proferida na quinta-feira (30) pelo juiz da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, Douglas de Melo Martins.

O governador garantiu que irá cumprir a determinação a partir do dia 5 de maio e editará um decreto que será publicado até domingo (3).

Além da suspensão das aulas, Flávio Dino afirmou que a entrada e saída de veículos da Região Metropolitana de São Luís estão proibidas, com a exceção do transporte de cargas, como alimentos, combustíveis, remédios e outros.

“Iremos instalar barreiras policiais nas avenidas e rodovias, com pontos de controle”, afirmou Flávio Dino.

O funcionamento dos supermercados, feiras, mercados, farmácia, serão reduzidos pelo prazo de dez dias.

Durante a entrevista, Dino frisou que não há necessidade da corrida desenfreada para os supermercados para garantir os alimentos. Os estabelecimentos continuarão abertos.

“Os estabelecimentos, todos, que vendem alimentos continuarão abertos. Assistimos já, em alguns estabelecimentos, já na noite de ontem, esta corrida com base em fake news. Não há nenhuma razão para acreditar mais no grupo de WhatsApp do que na palavra oficial do Governo do Maranhão e, agora, do próprio Poder Judiciário, que consigna, expressamente, que não haverá interrupção de abastecimento de alimentos.”, disse o governador.

Além disso, Flávio Dino declarou que enviará diretrizes à Prefeitura de São Luís para proibir estacionamentos no Espigão Costeiro, Avenida Litorânea e Centro da capital maranhense, bem a diminuição de pontos de ônibus.

Sobre os Bancos, o chefe do Palácio dos Leões chamou a atitudes das instituições financeiras de vergonhosas e disse que as Casas noturnas tem mais responsabilidade social do que elas.

“Todos merecem respeito. Vou lançar um edital para contratar pessoas para organizar as filas nas agências da Caixa Econômica Federal. O Bancos estão fazendo uma espécie de loteria da morte”.