O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu neste domingo (5), durante videoconferência com congressistas do DEM, o congelamento dos salários do setor público durante dois anos como forma de contribuir para redução de despesas neste período de combate ao coronavírus.

A defesa do ministro é uma contraproposta à ideia, que já circulou dentro da própria equipe econômica e é defendida por alguns parlamentares e economistas, de corte imediato dos salários dos servidores públicos.

Técnicos da Economia chegaram a propor uma redução de 25% durante este ano. O deputado Ricardo Barros (PP-PR) defende uma redução de 30% dos vencimentos de todo setor público, incluindo Executivo, Legislativo e Judiciário.

Durante a reunião neste domingo, o ministro disse aos congressistas do DEM que o presidente Jair Bolsonaro não apoia a redução dos salários e que, no final, teria praticamente o mesmo impacto na redução das despesas de um congelamento pelo período de dois anos.

Ou seja, neste momento, o ministro avalia ser melhor manter o poder de compra do servidores públicos para evitar uma maior desaceleração da economia, mas propõe um congelamento por um período mais longo gerando uma redução de gastos equivalente.