A subsecretaria de inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro afirma que o miliciano Adriano Magalhães de Nóbrega não estava acompanhado de seguranças no sítio onde estava escondido na Bahia antes da operação que resultou na sua morte, no domingo (9).

A informação contradiz o secretário de Segurança da Bahia, Maurício Barbosa, que havia afirmado que homens que faziam a segurança de Adriano foram presos antes do confronto.

“Foram pegas pessoas que estavam dando cobertura, com armamento na mão, que indicaram que ele (Adriano) estava em um terreno próximo. A polícia fez o cerco, e ele tava com a pistola na mão e reagindo”, afirmou o secretário da polícia baiana.

Monitorado

Ainda segundo a polícia do Rio, os passos de Adriano foram monitorados durante nove meses. O miliciano passou pelo estado de Minas Gerais antes de ser encontrado na Bahia.

A polícia recebeu ainda denúncias de que o miliciano viajou para o Panamá, mas as informações não foram confirmadas.

Adriano, que era ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do RJ, estava escondido em um sítio de um vereador do PSL na cidade de Esplanada. Com um mandado de prisão expedido em janeiro de 2019, ele estava foragido havia mais de um ano.