A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na manhã de ontem (18) mais de 6 toneladas de queijo e carne transportados irregularmente. A abordagem ocorreu no km 543 da BR-316 no município de Caxias a um caminhão de placas JOU 7535 do Piauí.

Perguntado sobre a viagem, o motorista de 43 anos, informou que havia carregado frutas na Central de Abastecimento (Ceasa) em Teresina, no Piauí, e transportado para Belém no estado do Pará e que estava voltando vazio, somente com as caixas de plástico.

Polícia Rodoviária Federal apreendeu 6.000 Kg de queijo mussarela e coalho — Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal

Novamente questionado sobre a mercadoria,  o motorista informou que era uma carga de peixe e açaí e que não tinha nenhuma documentação da carga. Durante todo o tempo, os passageiros também corroboraram com a versão do motorista.A equipe dos policiais rodoviários realizou uma inspeção na carga de caixas vazias e verificou que havia uma carga “oculta” entre elas.

Após a retirada das caixas vazias a equipe visualizou que a carga era na realidade de queijo mussarela, queijo coalho e duas caixas de isopor contendo carne bovina nos cortes de filé e picanha.

De acordo com os policiais rodoviários, após a retirada total das caixas foi constatada que a quantidade transportada era de 6 toneladas de queijo mussarela e coalho e mais 200 Kg de carne bovina.

O motorista e os passageiros confessaram aos policiais rodoviários federais que levando frutas e verduras para a cidade de Buriticupu e Açailândia decidiram comprar os queijos de pequenos produtores da região, sem nenhum controle de qualidade e sem documentação fiscal e que faziam esse transporte há um tempo. Durante depoimento, eles revelaram a mercadoria de queijo pertencia a eles foi  adquirida por um  preço médio de R$ 10 reais e que revendiam em comércios de Teresina e Timon até pelo dobro do preço. A carga estava avaliada em R$ 65 mil reais.

Uma equipe da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) foi acionada . No local foi lavrado o auto de infração no valor de R$ 6.400 e o Termo de Apreensão, Inutilização e Aproveitamento Condicional, ambos da Aged. Os produtos apreendidos -alguns já estavam com odor forte devido a falta de refrigeração-, foram destinados ao aterro sanitário e destruídos.