Através de decisão exarada dia 10 de setembro de 2017, a Vara Única da Comarca de Cururupu, condenou a ex-secretária de Saúde do município de Cururupu, RITA DE CASSI
A ALMEIDA MIRANDA a 09 (nove) de prisão, a prisão em regime inicialmente fechado, pela utilização indevida de recursos provenientes do Fundo Municipal de Saúde, no ano de 2007.
Dentre as irregularidades estão desde ausência de processo licitatório, ausência de comprovação de despesa e fraude de licitação (fornecimento de combustível, transporte aéreo, locação de veículos, serviços administrativos, serviços contábeis, serviços jurídicos, serviços médicos, materiais de construção, passagens).
O que chama a atenção justamente é o montante discutido nos sentença ( R$ 700.000,00), dando a entender que os gestores não tinham qualquer responsabilidade com a utilização do recurso público, e pior, demonstrando seu único interesse em se beneficiar e a terceiro.

REINCIDENTE

Não foi a primeira vez, muito menos a última que a enrolada RITA DE CASSIA ALMEIDA MIRANDA já sofreu condenações enquanto gestora. No final do exercício de 2016, o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão condenou a gestora a devolução do patrimônio de mais de R$ 7.000.000,00 (sete milhões de reais) também referente a utilização indevida dos recursos do tão sofrido município de Cururupu (EXERCÍCIO DE 2009).


MÁFIA DOS EMPRÉSTIMOS

Em agosto de 2010, um grande esquema escandaloso de empréstimo se iniciou na Prefeitura de Cururupu, onde várias pessoas foram beneficiadas.
Segundo o blog apurou, o esquema fraudulento foi realizado através da Secretaria Municipal de Saúde, sob o comando de Rita de Cássia.
A armação do empréstimo acontecia da seguinte forma: os comprovantes (contracheque) eram falsificados por um funcionário da prefeitura, que beneficiou algumas pessoas, entre elas políticos do município.

Nessa relação de empréstimo foram incluídos nomes que não fazia parte do quadro de pessoal da Prefeitura, como VALDENOR RAMOS MACHADO, marido da secretária Rita de Cássia.
Os empréstimos consignados eram celebrados entre a Prefeitura de Cururupu e a Caixa Econômica Federal, da agência bancária de Pinheiro. Eles eram feitos em nomes de várias pessoas, não eram descontados em contracheques e depois eram pagos pela prefeitura. Calcula-se que o rombo foi de mais de um milhão de reais.
O próprio vice-prefeito na época, José Carlos de Almeida Júnior, mais conhecido como Júnior Franco (PMDB), fez um empréstimo para pagar 24 parcelas de R$ 1.296,46 somando-se o total de R$ 31.115,04. Dizem que ele pagou o empréstimo só depois que assumiu o controle do Executivo Municipal.