Educadores da Rede Municipal de Ensino de Santa Inês estão em greve desde esta quinta-feira (24), por tempo indeterminado, cobrando o pagamento integral do reajuste salarial de 7.64%, referente a este ano e determinado pelo Ministério da Educação (MEC). A decisão foi tomada em assembleia da categoria, diante da postura da prefeita Vianey Bringel (PSDB), denunciada pelos educadores por falta de compromisso e por intransigência no trato com a educação municipal e com os trabalhadores.
Na assembleia, os educadores decidiram paralisar nesta quinta (24) e nesta sexta-feira (25) e fazer greve, por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira (28). A categoria recebe o apoio da direção geral do Sinproesemma e todas as ações são acompanhadas pelo presidente da entidade, Raimundo Oliveira, e pela secretária de Representação dos Núcleos Municipais, Janice Nery.
Desrespeito 
A categoria denuncia que a prefeita não cumpriu o compromisso assumido com a coordenação regional do Sinproesemma, quanto ao pagamento integral do reajuste salarial de 7.64%, referente a este ano. A prefeita pagou apenas 4% do reajuste e, até o momento, mesmo com as cobranças da entidade, a gestora se nega a pagar o restante de 3.64% que falta para recompor os salários da categoria.
“Com esse pagamento fatiado a categoria já está no prejuízo porque a nossa data base é no mês de janeiro e ela pagou em junho. De lá pra cá, se nega a pagar o restante que é de 3.64%, que é nosso direito”, pontuou a diretora do núcleo do Sinproesemma em Santa Inês, Antônia Silva.
De acordo com a sindicalista, a prefeita além de não cumprir com o pagamento integral do reajuste salarial, tem sido intransigente quanto aos demais direitos previstos no Plano de Cargos Carreias e Salários dos professores. “A gestora se nega a cumprir com as promoções,  as progressões e não paga as gratificações”, disse