O clima é de inconformidade do lado dos lideres da atual gestão municipal, mesmo em posse de fotos e registros do ônibus incendiado, aliados do atual prefeito evitavam a todo custo fazer publicações e tentaram por em prática uma verdadeira operação abafa-caso. Ao verem que a notícia do incêndio do ônibus havia se espalhado pela cidade e pelas redes sociais, o único jeito encontrado pelos mesmos para tentar se eximir dos erros foi de forma infantil jogar a culpa pelo incêndio na oposição. O problema é que a Prefeitura se omitiu de várias responsabilidades neste caso, listados abaixo:
A falta de manutenção em ônibus da frota foi a ponta do iceberg, algo que a gestão não assumiu. Moradores da comunidade afirmaram em conversa gravada que os problemas são constantes e que era de conhecimento dos alunos que aquele ônibus estaria com problemas mecânicos antes mesmo de quebrar naquele local;
A falta de uma pessoa para se responsabilizar pela guarda do veículo, evitando que o mesmo sofresse qualquer depredação ou avaria, no caso seria da prefeitura, outro erro que não foi assumido pela atual gestão do município, veja o que diz um trecho da Lei Orgânica:
O art. 61 diz: Ao prefeito compete, entre outras atribuições:
XXXIV- adotar providências para a conservação e salvaguarda do patrimônio municipal.

Neste caso, a prefeitura praticamente abandonou o veículo há 35 quilômetros da sede sem qualquer vigilante do bem público, já que não havia ninguém resguardando o ônibus, cabe agora ao Ministério Público apurar as responsabilidades, inclusive a conduta do prefeito neste caso, se houve ou não negligência por parte do poder executivo, o que ajudou a contribuir para o infeliz ocorrido que prejudicou diretamente os alunos que dependiam do veículo para transporte escolar.