Weverton é o nome que mais tem crescido no atual estágio pré-eleitoral maranhense. E não sem razão, afinal, além de liderar cerca de 150 colegas parlamentares à frente do Bloco da Minoria, tem feito intervenções importantes na Câmara dos Deputados com proposições que vão ao encontro dos interesses da população, notadamente a mais humilde, como o pedido de abertura de uma CPI para apurar os constantes aumentos cobrados na conta de luz, por exemplo.

Mas há outros predicados que também podem explicar o porquê desse notório crescimento de Weverton na pré-campanha eleitoral para o Senado. Presidente estadual do PDT e membro destacado do Diretório Nacional, Weverton tem DNA de esquerda, foi formado – e testado – na oposição ao grupo Sarney, sob a orientação do saudoso ex-governador Jackson Lago. Weverton tem sido um destemido defensor da liberdade do ex-presidente Lula, para quem a prisão é arbitrária e fere a Constituição Federal – tendo, inclusive, visitado o petista na prisão.

Aliás, essa condição de esquerda – aliada ao fato de ele ter votado contra o impeachment de Dilma Rousseff e contra as medidas propostas pelo governo Temer – reforma trabalhista, previdenciária, etc. – diferenciam Weverton de seus potenciais adversários. Afinal, Edison Lobão (MDB), Sarney Filho (PV) e Zé Reinaldo Tavares (PSDB) ainda terão de explicar ao eleitorado o porquê de terem atuado e votado em favor das arbitrariedades promovidas contra o povo pelo governo golpista, do qual eles são aliados.

Some-se a este contexto, acima detalhado, o fato de Weverton ser pré-candidato ao Senado com o apoio do governador Flávio Dino (PCdoB) e ter-se-á condições extremamente favoráveis de ele vir a representar o Maranhão no Senado Federal a partir de 1º de janeiro de 2019

ricardomarques