O ex-secretário estadual de Esporte e Lazer Márcio Jardim, pré-candidato ao Senado pelo PT, declarou nesta quarta-feira (02), em entrevista ao jornalista Itevaldo Júnior, no programa Resenha da TV Difusora (SBT), que o seu partido tem dificuldades para aceitar a candidatura da deputada federal Eliziane Gama (PPS) ao Senado pela postura que ela teve na Câmara Federal em relação ao PT tanto na CPI da Petrobras quanto no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Diante do exposto, Márcio Jardim acredita que este será o principal tema a ser debatido pelos petistas para fechar um acordo de apoio à chapa liderada pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que vai tentar a reeleição, ou seja, vão exigir a retirada do nome da parlamentar da chapa majoritária.

Márcio Jardim não aceita Eliziane candidata ao Senado

Márcio Jardim acredita que seu nome tem grandes possibilidades de ser aceito na chapa do governador, até porque está referendado pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo ex-presidente Lula, além de outras lideranças nacionais e pela maioria da militância petistas no estado.

Sobre a rejeição à Eliziane, o ex-secretário diz que ela não cumpre as exigências do PT para que um político possa merecer apoio da legenda, pois teria contribuído para o quadro político que aí está. A deputada criou constrangimento ao PT quando integrou a CPI da Petrobras, onde apresentou requerimentos para a convocação do ex-deputado José Dirceu e outros líderes, porém a atuação mais grave foi o pedido de acareação do ex-presidente Lula com seus delatores.

Para complicar, a deputada teve participação ativa no processo de cassação da ex-presidente Dilma. Não bastasse ter votado pelo seu afastamento, fez diversos pronunciamentos contra a petista e propaganda pelas mídias sociais pela derrubada do governo. O fato de vir tendo uma posição contrária ao governo de Michel Temer, diz Márcio Jardim, não ameniza o papel antipetista que ela teve.

Maranhao Hoje