Depois de frustradas as primeiras tentativas de ter implantado em nosso município o tão sonhado Curso de Medicina, o prefeito Zé Vieira (Progressista) determinou que todo o esforço necessário fosse empregado e novo recurso foi elaborado no sentido de reverter decisão anterior.

Junto à isso, também se somou a força de vontade do deputado federal André Fufuca (Progressista), do deputado estadual Carlinhos Florêncio (PHS) e do vice-prefeito Florêncio Neto (PHS) que na última quarta-feira (7) estiveram pessoalmente em Brasília reforçando o pedido no Ministério da Educação. “Estamos em Brasília em busca de parcerias para que a cidade de Bacabal continue em desenvolvimento. Hoje em uma reunião específica, juntamente com Florêncio Neto e o deputado federal André Fufuca, com o Ministro da Educação Mendonça Filho, solicitando que seja aceito o recurso apresentado pela Prefeitura municipal de Bacabal, na luta pela implantação do Curso de Medicina em nosso município. Este é nosso trabalho, lutar pelo avanço de Bacabal e do Estado do Maranhão. Continuamos firmes no propósito de desenvolver ainda mais a nossa cidade de Bacabal”, disse Florêncio.

Essa força-tarefa obteve êxito e nesta sexta-feira (9) no Diário Oficial da União foi publicada a Portaria nº 152, de 8 de março de 2018, que finalmente regula a implantação e o funcionamento de curso graduação em medicina em Bacabal, além de outros três municípios maranhenses: Açailândia, Codó e Santa Inês.

A notícia foi dada em primeira mão pelo jornalista Dirgo Emir, que deixa claro que a aprovação desta vez, é vinda de recursos apresentados pelos municípios.

Agora, com a aprovação, as faculdades deverão apresentar o Termo de Compromisso com a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação (Seres), para efetivar a inclusão.

Atualmente no Maranhão existem cursos de medicina nas cidades de São Luís (UFMA e CEUMA), Imperatriz (UFMA e CEUMA), Pinheiro (UFMA) e Caxias (UEMA).

Politicagem

A implantação do curso em Bacabal é um anseio antigo da sociedade bacabalense, sobretudo, da juventude que almeja ingressar na promissora carreira. Por isso mesmo, a questão foi usada politiqueiramente por diversas vezes. O deputado Roberto Costa (PMDB), por exemplo, se utilizou bastante do fato garantindo que estaria empenhado e, inclusive, deu garantias que já estaria aprovado.

No entanto, com a primeira reprovação o deputado peemedebista preferiu usar a tribuna da Assembleia Legislativa e os meios de comunicação para responsabilizar o poder público municipal pelo insucesso, imaginado ele que mais uma vez tiraria ganhos políticos/eleitoreiros.

Reação

Mas, enquanto Roberto derramava lágrimas de crocodilo e procurava achar culpados, o grupo liderado por Zé Vieira arregaçou as mangas e, enfim, conseguiu a tão sonhada aprovação para a implantação do curso.